quinta-feira, 28 de outubro de 2010

sonho-de-uma-noite-de-verao2
Esta é uma história que mistura o sonho com a realidade, o mundo mágico com o mundo dos homens, confundido e brincando com quem a escuta ou lê, mas encantando o coração de todos os que gostam de aventuras.
Começa num grande castelo, no quarto de Hipólita, uma moça nobre que vai se casar com o duque Teseu. Os últimos preparativos estão sendo feitos e as amigas da noiva, Helena e Hermia, ajudam a terminar o vestido das núpcias. Outros amigos cuidam das danças e brincadeiras.
Num determinado momento, após obter a licença de Hipólita, o responsável pelo cofre do palácio chega ao quarto trazendo as jóias do casamento, ele vem acompanhado pelo oficial Demétrio, antigo noivo de helena, que agora procura em vão conquistar o amor de Hermia.
O jardineiro Lizandro é outro que se aproxima trazendo muitas flores lindas para enfeitar o salão. É também por Hermia que ele devota os mais nobres sentimentos de paixão, nos quais tem a sorte de ser correspondido. Às escondidas, Lizandro consegue entregar uma carta a Hermia, marcando um encontro no bosque. Uma pequena clareira enfeitada por um ramo de oliveira marcará o lugar onde devem se encontrar. Helena, cheia de ciúmes por não ser mais a preferida, encontra a carta, guardada pela amiga, e mostra a Demétrio.
Supervisionando o final de arrumação dos jardins e salões, o noivo Teseu faz uma visita à sua noiva, oferecendo-lhe uma rosa de presente e, acreditando não ser observado por ela, tenta conquistar suas amigas com gesto e palavras doces. Hipólita percebe a tentativa do noivo e fica indecisa e angustiada. Começa a pensar muito, o que sente ou não amor pelo futuro marido.
Nesse momento chega ao castelo um grupo de saltimbancos pedindo licença para oferecer de presente a representação de uma peça de teatro durante a festa de casamento. Eles gostariam de aumentar a alegria e o divertimento dos convidados.
No fim do dia, sozinha em seus aposentos, Hipólita encontra a carta de amor de Lizandro para Hermia. Sente ciúmes, percebe suas dúvidas em relação ao noivo e confusa, pensativa, ela adormece e começa a SONHAR.
Não muito distante dali, chega à noite na floresta. Num recanto do bosque das fadas, importantes acontecimentos tem seu lugar. Provada por ciúmes, começa uma briga entre os namorados: Titânia, tainha das fadas, e Oberon. Este, cheio de raiva, entrega ao fiel Puck uma flor mágica: ao ser encostada sobre os olhos de alguém que esteja dormindo, provoca-lhe um grande sentimento de amor pela primeira pessoa que encontra após ter acordado. Com essa flor e esse feitiço, Puck deveria fazer uma brincadeira com Titância, confundindo-a em seus sentimentos
Em algum outro ponto das florestas – ainda no sonho de Hipólita – Lizandro e Hermia estão perdidos após ficarem muito tempo tentando achar o local onde marcaram o encontro. Afinal, muito cansados, acabaram adormecendo em lugares diferentes.
Por causa da escuridão do bosque, Puck se engana e coloca a flor do amor sobre os olhos de Lizandro. Casualmente é Helena quem o acorda e imediatamente ele se apaixona por ela. Helena fica confusa e foge sem entender o que se passa com seu antigo noivo. Ao mesmo tempo Hermia fica confusa e foge sem entender o que se passa com seu antigo noivo. Ao mesmo tempo Hermia desperta e recomeça a procurar seu amado.
Numa grande clareira do bosque, começam os ensaios da peça oferecida para o casamento. Lá chegando Puck se diverte observando toda aquela agitação. Encantando e querendo brincar com os atores, ele transforma a cabeça de uma deles numa cabeça de burro. Assustados, os participantes do grupo fogem, deixando o pobre encantado sozinho e confuso, sem entender o que está acontecendo.
Depois da briga com Oberon, a rainha Titânia com seu cortejo segue bosque adentro para se distrair. Depois, adormece num recanto perto de uma cascata e só então Puck a encontra e coloca a flor do amor nos seus olhos. Acordada por acaso pelo ator com a cabeça de burro, ela se apaixona loucamente por ele.
Oberon, que passeava pela floresta, depara-se com Demétrio, que continuava apaixonado por hermia e infeliz com seu destino. Percebendo o erro de Puck ele ordena que este conserte as coisas. Tentando corrigir suas falhas o confidente brincalhão pega novamente a flor e aplica seu feitiço em Demétrio. Helena, que saíra para o bosque a procura de paz, tropeça no homem adormecido, que acorda e transfere para ela toda a sua paixão.
Reconhecendo a confusão total. Oberon chama Puck e agora o obriga a colocar os amantes em seus devidos lugares para reencontrarem suas paixões verdadeiras. Puck, usando de seus poderes, faz com que todos durmam novamente, coloca os amantes verdadeiros lado a lado e utiliza novamente a força da flor.
Ao acordar, Titânia é libertada do seu amor pelo ator desconhecido e faz as pazes com Oberon. Helena, Lizandro, Hermia e Demétrio acordam e se abraçam com muito amor. O grupo de atores se reencontra, já sem a “cabeça-de-burro” entre eles.
Hipólita, ainda sonhando, recostada no sofá, é acordada carinhosamente por Teseu e o amor renasce entre eles. Depois desse sonho, que parece, não foi só da noiva em dúvida do seu amor, os outros casais, certo da felicidade, pedem licença para se casarem na mesma festa.

*Ballet de dois atos e seis cenas
*Música de Feliz Mendelsohn
*Coreografia de George Balanchine
*História de Willian Shakespeare
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Ballet Clássico – Passos de Ballet: Como fazer um Developpe?

Como fazer um Developpe?
O developpé é um movimento de grande desdobramento que exige boa flexibilidade.
Começam na quinta posição com a sua mão segurando a barra levemente para o equilíbrio.
Eleve a perna, permitindo que o seu dedo esticado descanse no seu tornozelo da perna de apoio. Certifique-se de seus dedos estão esticados.
Vai deslizando os seus dedos até chegar no seu joelho. Levante a perna de forma suave e graciosa.
Estenda a perna suavemente, lentamente esticando o joelho. Mantenha as costas retas e seus dedos do pé esticados e firmes. Mantenha sua perna ainda na posição en dehors e desça lentamente para terminar o movimento na quinta posição.

Ballet Clássico – Passos de Ballet: Como fazer um Detiré?

Como fazer um Detiré?
O detiré é um ótimo passo para mostrar flexibilidade. Requer prática, e muito alongamento.
Se alongue todos os dias para se acostumar e uma vez que estiver bastante flexível e aquecido, siga estes passos:
 - Segure-se em uma barra, uma cadeira, uma parede ou em outra pessoa para manter o equilíbrio.
 - Faça um developpé até o joelho.
 - Alcance em torno de sua perna e agarrar seu tornozelo. Lentamente, estenda o joelho.
 - Mantenha a posição por alguns segundos, certificando-se que seus quadris estão encaixados e seu tronco reto. Não se esqueça de esticar o pé!

Ballet Clássico – Sapatilhas de Ponta: Os problemas de quem usa a sapatilha de ponta e suas soluções


Usar as sapatilhas de ponta pode ser complicado. Encontrar uma sapatilha de ponta que se encaixa no pé adequadamente pode levar algum tempo. Depois de encontrar a sapatilha de ponta certa para seus pés, você pode precisar fazer alguns ajustes, a fim de encontrar o ajuste perfeito. Veja os cincos problemas e soluções para você que usa a sapatilha de ponta:
1. Dor no dedão
Se você está sentindo dor no dedão do pé ou as unhas estão ficando machucadas, primeiro cheque para verificar se a sapatilha não está pequena ou larga demais.
Uma vez que você tem certeza que o ajuste está correto, tente as seguintes técnicas:
• Gel ou Espuma Almofada: Coloque um pequeno protetor de espuma ou gel debaixo de seu dedão do pé. O protetor deve ser suficientemente grande para chegar ao topo de sua unha.
2. Segundo dedo do pé grande
Se o seu segundo dedo é maior que seu dedão do pé, coloque um pedaço de gel ou espuma na ponta de seu dedão para ficar do mesmo comprimento que o segundo dedo do pé.
3. Dor no Joanete
Se o seu segundo dedo é maior que seu dedão do pé, você pode ter muito espaço entre os dois. Esse problema, por vezes, resulta em dor no joanete comum. Tente utilizar um separador do dedo do pé no espaço. Se a dor persistir, um podólogo ou ortopedista pode ajudar com a dor no joanete.
4. Dores ou atrito
Se você está propenso a pontos doloridos ou atrito da pele, tente enrolar os dedos doloridos com uma fita de espuma com elástico.
5. Sapatilhas não firmes no pé
Se as sapatilhas de ponta não estão seguras no seu pé, e seu pé fica lá dentro deslizando verifique se a sapatilha não está grande demais. Se o ajuste está correto e as fitas e elásticos estão fazendo seu trabalho, tento colocar um protetor maior na ponta dos seus dedos ou uma palmilha para deixar seu p´q mais confortável dentro da sapatilha.

Ballet Clássico – Ballet para Iniciantes: saiba tudo sobre o Ballet


Como um iniciante no ballet, você provavelmente está se perguntando o que é preciso para se tornar uma bailarina. Se seu objetivo é realmente a dançar ballet ou simplesmente aprender tudo sobre ele, aqui você encontrará informações detalhadas sobre um dos mais belos e graciosos de todos os estilos de dança.
Se você já viu uma apresentação de ballet ao vivo no palco, você está ciente da incrível capacidade de uma bailarina para se apresentar diante de uma platéia inteira. Bailarinos devem ser altamente treinado e disciplinado, mas seu trabalho duro e dedicação é evidente em sua capacidade de deslizar facilmente através de uma coreografia.
Tornando-se uma bailarina
Talvez você queira se tornar uma bailarina profissional, ou talvez você está curioso para experimentar alguns movimentos. Talvez a sua filha ou filho está pedindo para fazer aulas de ballet.
Ballet é divertido, não importa quantos anos você tem, ou que objetivo você deseja realizar através do ballet. Tornando-se um bailarino pode ser tão simples como a prática se mover em seu quarto, ou tão complexo como se tornar um bailarino principal em uma companhia de balé. Todos os bailarinos têm uma coisa em comum: o amor da graça, beleza e disciplina do ballet.
Sapatilhas de Ballet
Provavelmente a parte mais importante dos acessórios de uma bailarina são as sapatilhas. Após vários anos de formação adequada, algumas bailarinas usam sapatilhas de ponta para parecer mais leve e delicado. Bailarinas vestem collants durante as aulas e os ensaios,são apertados mas ao mesmo tempo confortável, e é a melhor roupa para dançar. Tutus ou vestidos de ballet , são normalmente reservados para as apresentações.
Os princípios do Ballet
As posições de base e técnicas de ballet foram desenvolvidas há muito tempo. Ao longo dos séculos, coreógrafos reviram as técnicas clássicas, mas as posições básicas permanecem as mesmas.
Quando você começar a aprender os passos e poses de ballet, você vai perceber que a maioria deles têm nomes franceses. Rei Luís XIV de França iniciou a primeira escola de ballet, a Academia Real de Dança, em 1661. A maioria dos termos franceses foram realizados ao longo dos anos.
Coreografia
A coreografia é a arte de desenvolver sequências de dança  ligando vários movimentos ou técnicas, muitas vezes com música. Os coreógrafos de ballet podem passar horas em uma única coreografia, “limpar” cada passo até que se encaixa com a música.
Ballet Passado e Presente
O primeiro ballet foi realizado mais de 500 anos atrás. Homens dançavam os papéis principais, como as mulheres eram consideradas fracas para realizar o desafio e, às vezes a ousada coreografia.
Muitos dos ballets mais famosos foram adaptados de contos de fadas e histórias folclóricas. Alguns ballets são baseados em fatos históricos e as histórias da Bíblia.

Ballet Clássico – Dicas de como escolher a Sapatilha de Ponta

Algumas observações quanto a escolha da sapatilha:
Uma forma menor que o pé, muito dura, estreita demais, poderá comprimir estendendo-se pelo colo do pé, extensor comum dos dedos, tibial anterior, será grampear totalmente os dedos. Isto impossibilita o alongamento necessário à elevação e ao equilíbrio simétrico, pois a linha de eixo forma-se pela continuidade dos dedos ao colo do pé, perna, tronco e cabeça.
A aluna também poderá ceder o tornozelo, pelo descontrole provocado pela nevralgia no colo do pé, tentando diminuir ou mesmo amortizar a dor. Com isto deixará pender o arco de sustentação do pé, que mantém todos os dedos alongados e vivos sobre o chão, caindo para o dedão.
Este fato implica na perda da rotação aberta do quadril, sustentada atrasvés da musculatura interna da coxa.
É aconselhável que não se use a parte posterior da sapatilha baixa demais nem apertada demais, pois a pressão forte e insistente sobre o tendão de Aquiles poderá trazer inflamação. Na melhor das hipóteses causará uma dor incômoda, amortecendo o colo do pé e dificultando ainda o trabalho muscular dos grandes gêmeos, do longo flexor do dedo grande, tornando o trabalho de alongamento e elevação comprometidos. O pé também perderá sua mobilidade e o controle.
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Ao se interromper o alongamento dos pés e conseqüentemente das pernas e do tronco, a aluna não estará mais elevada sobre elas. Isto por que todo peso estará sobre os quadris, provocando a flexão total ou parcial dos joelhos; e o resultado será o desenrolar de movimentos desarticulados, pesados, mecânicos, sem eixo, sem coordenação, desarmoniosos e prejudiciais à correta postura anatômica do corpo.
No trabalho de pontas o corpo precisa estar muito alongado, tendendo a sair do chão,pois a pequena área da extremidade dos dedos (a da sapatilha de ponta) em contato com o chão è muito menor do que a plataforma estabelecida pelos pés, na elevação sobre a meia ponta. Também os pontos de eixo e sustentação dos pés, elevando-se sobre a sapatilha de ponta, são extremamente solicitados. Assim, necessitam um posicionamento anatômico correto, um embassamento seguro e um alongamento muito mais eficaz, para que o peso diminua sensivelmente sobre a pequena extremidade, eliminando desta forma a sobre carga evitando o risco de acidentes prejudiciais à estrutura óssea dos pés e contribuindo para o desenvolvimento de um trabalho consciencioso, produtivo e saudável.
É através do alongamento desde a cabeça, tronco e pernas, que o peso será dividido e estabilizado equilibradamente, permitindo a elevação sobre a sapatilha de ponta.

Ballet Clássico – Os cuidados referentes à Sapatilha de Ponta

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Os sapatos de ponta tornam-se algo mais pessoal para cada bailarina, na medida em que constatamos que casa uma possui características anatômicas particulares, facilidades e dificuldades no desenvolvimento do trabalho, distintas e mesmo a maneira de assimilar e operacionalizar a técnica é particular de cada um.
Daí a necessidade de adaptar as sapatilhas personalmente, da melhor forma possível, pois ela será o complemento vital no trabalho de elevação, na técnica do Ballet Clássico. Para que o trabalho possa desenvolver-se produtivamente, a sapatilha deve ser adaptada como uma luva, de tal forma que contribua com a mobilidade do pé, sem causar dor excessiva e tensão para que o movimento não se veja amarrado, artificial, mecânico.
Se estas particularidades não são observadas, o trabalho desenvolvido em cima de dor acarreta o sério risco da técnica tornar-se até mesmo prejudicial à saúde. Pois, se de forma errada a aluna de dança tentar compensar o incômodo, transferido o eixo de sustentação para pontos menos doloridos, comprometerá a estabilidade de toda estrutura anatômico-muscular, a simetria balanceada do peso e o alongamento.
Com a constância do erro e com o passar do tempo o erro acaba sendo fixado, os resultados podem se tornar irreversíveis, tanto para a saúde como para um possível trabalho de reestruturação, limpeza e embassamento técnico.

Os Pés e a Sapatilha de Ponta – Histórico da Sapatilha de Ponta


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“Point Shoes” – “Sapatos de Ponta”
Pointe ou (point) – Dançar na ponta, quer dizer, na extremidade da ponta dos dedos. Existe uma terminologia distinta entre sur La pointe “sobre a ponta” (em toda ponta) – à trois quartes… “Erguer-se sobre os dedos flexionados” – à demi = “no arco do pé” – à quart = “no arco todo do pé, com alta elevação dos calcanhares”.
Historiadores discordam a respeito de quem foi a primeira bailarina a elevar-se e aparecer nas pontas. O primeiro crítico, Castil-Blaze, cita o fato de Mlle. Gosselin (1818), em posição de elevação “por alguns minutos” nas pontas.
Istomina também disse ter dançado “completamente sobre as pontas”, depois de 1820. Waldeck, datando de 1821, mostra F. Bias em “Flore et Zéphyre” nas pontas. Em Milão e Viena, A. Brugnoli ficou admirado pela técnica de pontas que ela apresentava, isto ainda no ano de 1820.
Marie Taglione eleva-se dançando nas pontas, como virtuosa façanha, para expressar as imagens fantásticas, sublimes, e poéticas de um compositor e artista. Este Ballet, criado por Fokine, ainda com rudimentar libreto sobre os espíritos aéreos das lendas celtas e germânicas, povoando a imaginação do jovem compositor, é de significativa expressão, uma vez que passam a ser considerados todos os ensinamentos e considerações de Noverre em seu “Ballet d’action”, marcando inicial harmonização entre todos os elementos artísticos necessários à realização de um Ballet. Este Ballet, suíte em branco, “Chopinianas” ou “Les Sylphides”, caracterizou-se por sua mensagem de beleza espiritual com movimentos e expressões etéreas, foi montado em 1830, sofrendo importante remontagem em 1909 quando sua partitura foi trabalhada em harmonioso arranjo com corpo de baile integrado, num sentido global e seu nome mudado para “Les Sylphides”.
Tal montagem foi de maravilhosa importância para a expressão do Movimento Romântico, iniciado com a aparição de Marie Taglione em 1832. Marie Taglione teve como rival a austríaca Fanny Elssler (1810-1884), que caracterizou-se por ser o oposto de Taglione (etérea), viva, sensual, humana e com apurado temperamento. Uma terceira mulher marca sua passagem nesta época áurea – Carlota Grisi (1819-1899). Esta reunia todas as qualidades etéreas de Marie Taglione e as vivas e sensuais de Fanny Elssler. Para ela, o apaixonado Gautier escreveu o famoso e imortal libreto, do protótipo clássico romântico, “Giselle”, (1841).
Durante estes primeiros anos de conhecimento e desenvolvimento na técnica de ponta não existiram sapatos especiais; bailarinas acolchoavam, forravam seus sapatos com algodão, lã e cerziam suas pontas, para que elas dessem uma estabilidade maior.
Modernos sapatos de ponta, com sua extremidade endurecida com cola, começam a aparecer durante o ano de 1860. As sapatilhas continuam sendo cerzidas pelas bailarinas, que também costuram fitas na altura dos tornozelos.

Ballet Clássico – Para que servem os exercícios de Alongamento e Extensão na Barra

O desenvolvimento da extensão e alongamento muscular, usando a barra como suporte, é feito no final das etapas, dinâmicas e graduais, do trabalho na barra, garantindo à estrutura muscular maior segurança.
Isto por que no decorrer dos exercícios o corpo foi gradualmente preparado quanto a sua colocação, equilíbrio, estabilidade e suporte, simultaneamente ao preparo específico dos músculos que estarão aptos portanto, para desenvolver grandes alongamentos.
Observação: Ao se iniciar na barra o alongamento do corpo, o bailarino necessita observar e manter o encaixe e enquadramento dos quadris, para que o objetivo de alongar os músculos em toda extensão da perna, prolongando-se, seja feito com clareza e eficácia, proporcionando assim, resultado correto, saudável e dinâmico.
Os bailarinos precisam sempre conhecer e entender o trabalho muscular em questão, estando cientes da função do exercício e de que maneira ele deve ser conduzido.
- Função do alongamento e extensão na barra
O exercício de alongamento e extensão tem como função e objetivo desenvolver os músculos, tornando-os longos, fortes e flexíveis, mantendo um trabalho cuidadoso, comedido e constante, dentro, principalmente, das proporções simétricas do corpo.
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Um exemplo de exercícios de alongamento na barra:
- Braços relaxados na frente do corpo.
- Perna direita de base alongada sustentando e en dehors.
- Perna esquerda apoiada na barra, com os joelhos esticados, quadris encaixados – rotação en dehors da perna na barra.
 - Eixo da cabeça ao calcanhar estabilizado.
- Executar com as duas pernas.

Ballet Clássico – Quais são os modelos de tutu no Ballet Clássico?

O que é um tutu?
Um tutu de ballet é uma saia usada como uma fantasia em um espetáculo de balé, muitas vezes com corpete em anexo. Pode consistir de uma única camada, pendurado para baixo, ou de múltiplas camadas engomadas. Tutus são muitas saias envolventes, preso na cintura por fitas costuradas. Podem também ser anexados aos colants, esses geralmente são longos e armados.

Existem vários tipos de tutu de ballet:
Tutu Clássico (panqueca)
Uma saia curta e rígida, feita com camadas de pano que se estende para fora do quadril, montada em um corpete. O estilo panqueca tem muitas camadas de tule e usa um arco de arame para manter as camadas planas e duras.
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Tutu Clássico (sino)
Uma saia curta e rígida, feita com camadas de pano com uma ligeira forma de sino montada num corpete. Ele se estende para o exterior a partir dos quadris e não usa o arame. Geralmente, é mais usado do que o tutu clássico panqueca.
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Tutu Romântico
Um tutu formato sino de ¾ de comprimento em forma de saia de tule  montado num corpete e, por vezes, usam mangas, disse ter sido inventado, ou pelo menos popularizado, por Marie Taglioni. O tutu romântico salienta a leveza e a qualidade etérea dos ballets românticos, como Giselle ou Les Sylphides. A saia cai entre o joelho e o tornozelo.
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Tutu Balanchine / Karinska
Essa forma de tutu é similar aos estilos sino e tutu panqueca, exceto que não são utilizados aros e há menos camadas de pano. A saia é levemente pregada para dar uma aparência mais suave, mais cheia.
Este estilo foi concebido originalmente para a versão do balé da Sinfônica de Georges Bizet.
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Como guardar e conservar seu tutu?
Enquanto tutus românticos e saias são geralmente transportados em sacos de roupa normal, o tutu clássico panqueca; requer uma bolsa especial para proteção durante o transporte. Se você dobrar seu tutu, seria realmente arruinar com a sua forma e aparência.